terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

HEROES: Villans; uma pequena opinião!

Agora que o volume "Fugitives" se iniciou, uma pequena opinião sobre a primeira parte da 3ª temporada de "Heroes: Villans".

A acção situa-se logo após ao final da 2ª temporada, onde Nathan é baleado por uma figura mistério, Angela faz um telefonema críptico, Noah volta a trabalhar para a Companhia, Niki morre dentro de um prédio em chamas e Sylar recupera os seus poderes. Este volume inicia-se no futuro, onde Peter é perseguido por Claire, que se tornou numa mulher fria e sem medos de usar a força. Logo aqui, podemos ver uma nova faceta da pequena Cheerleader, prometendo uma grande evolução na personagem.

Após algumas respostas a várias questões pendentes da 2ª série, Sylar decide atacar a sede da Companhia, após ter conseguido finalmente a habilidade de Claire (fechando este ciclo que dura desde da 1ª série). É lá que os mais perigosas pessoas com habilidades se encontram presas. Um pequeno "buffet" para o maior vilão desta série. Graças a Elle, Sylar é capturado pela Companhia, mas ao mesmo tempo, deixa escapar todos os prisioneiros da Companhia, resultando no seu despedimento por parte de Angela.

Neste 3º volume, a acção vai girar à volta de uma formula que o pai de Hiro tem guardado, que dá habilidades a pessoas comuns. O facto de se descobrir que alguns heróis ganharam os seus poderes desta forma, revela ser uma boa surpressa. Este tema, irá ser bastante referido ao longo de todo o volume.

Outro tema irá centrar-se numa nova frente para pessoas com habilidades intitulada "Pinehearst", cujo o seu chefe (não vou dizer quem), mostra ser bem mais irredutível que Angela Petrelli e será o grande Vilão desta parte. Outra grande mudança é Sylar que se torna bom, após saber que Angela é a sua mãe!

Várias personagens da 2ª série regressam, com novidades e exclusões: Angela Petrelli revela finalmente a sua habilidade; Daphne, uma jovem mulher com super velocidade (Bip! Bip!); Tracey Strauss que pode congelar com o toque (a actriz de Tracy é a mesma que a de Niki, dando nova história para manter a actriz); Usutu, um africano que consegue adivinhar o futuro (mais um pintor vidente). De saída: Monica (sem razão aparente) e Micah (filho de Niki, visto que esta morreu). Adam Monroe e Elle Bishop foram puxados para actores convidados.


Em termos técnicos, a série continua a manter um excelente nível, tornando as habilidades das personagens bastante credíveis. Em relação à história, embora seja original, não deixa a sensação de "déja vu", mas consegue manter o espectador interessado. É também nesta 3ª temporada que se começa a ver repetições de certas habilidades (nomeadamente a de Usutu), mas diversas delas acabam por aparecer em um ou dois episódios. Outras, acabam por ser bastante interessantes (a de Knox, que fica mais forte quanto mais as pessoas têm medo...). Com a introdução da formula, que pode dar habilidades, antigas personagens ganham por sua vez poderes (Mohinder e Ando), dando um pouco de história a alguma delas. Em relação à história, esta progride lentamente, acelarando apenas nos últimos episódios.


Para a 1ª parte da terceira temporada, "Heroes: Villans" não traz muitas novidades, mas a evolução das personagens é o seu grande trunfo, mostrando que toda a gente possui um lado mau, evoluindo a história em alguns aspectos. Com a última cena do último episódio, ficamos a aguardar pelo o 4º volume: "Fugitives"!


O melhor: as novas personagens; os efeitos; a evolução das personagens; as novas personagens e as suas habilidades.
O pior: repetição de alguns poderes; a progressão da história; exclusão de algumas personagens.
Melhor episódio: 3X12: "Our father"

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