É assim que se inicia a nova série da ABC. Em cada episódio, acontece um assassínio e lá vão Castle e Beckett resolver, com os colegas da detective atrás. Pelo o meio, iremos conhecer o passado de Beckett e Castle, a relação do escritor com a sua mãe (a fantástica Susan Sullivan, a mãe de Greg em "Dharma and Greg"), com a sua filha adolescente Alexis e as suas duas ex-mulheres (a primeira e mãe de Alexis uma actriz e a segunda que é a sua editora).
A série acaba por ser uma grande surpressa, relembrando "Moonlighting" (conhecida por cá como "Modelo e detective" com Bruce Willis e Cybill Shepherd). A série pega em elementos de comédia, alíviando a brutalidade de alguns crimes e animando diversas cenas ao longo dos episódios. A personagem de Castle, sendo cómica e extrovertida, acaba por animar o espectador e dá-nos as melhores cenas da série (ex: a recepção de Beckett na casa de Castle. Só rir!).
O grande trunfo da série acaba por ser a relação Castle/Beckett, resultado da excelente actuação dos dois actores e da quimica que possuem, proporcionando cenas cómicas excelentes e outras mais sérias com o mesmo nível. Em alguns episódios, toda a acção se centra nos dois, mas não esquecendo as restantes personagens. Outro dos grandes trunfos da séria são os argumentos, que enriquecem todo o mundo de "Castle" e as conversas entre Castle/Beckett e Castle com a sua familia, proporcionam dialgos muito bons e alguns deles fantásticos. Adicionando o cenário de Nova York, temos uma vasta escolha de casos que são e poderão vir a ser escolhidos.
"Castle" acabou por ser a grande surpressa do ano e dá uma "lufada de ar fresco" ao gênero que se tornou banal na televisão. A personalidade das personagens e os dialogos muito bem feitos são as maiores qualidades da nova aposta da ABC e as audiências até têm sido boas (um total de 9,36 milhões de espectadores e 2,44 de rating/share dos 18/49 anos), mantendo-se estáveis. De todas as séries exibidas no canal, "Castle" é a única cujo o seu destino ainda é incerto, desconhecendo o seu destino (a maioria foi cancelada, tirando já os habituais sucessos como "Grey´s anatomy" e "Desperate housewives"). Aguardemos o seu (positivo) destino.
O melhor: A dupla Fillion/Katic; Susan Sullivan; Os argumentos e dialogos; A evolução de algumas personagens; As relações entre algumas personagens.
O pior: Só 10 episódios; alguns casos demasiados prevísiveis; Existir mais séries de resolução de crimes.
Melhor episódio: 1X07: "Home is where the heart stops"
Sem comentários:
Enviar um comentário