"X-Men Origins: Wolverine" volta atrás no tempo dos filmes já vistos da saga, e relata-nos as origens de um dos mutantes mais adorados pelos o fãs. O filme retrata a vida de Logan (Hugh Jackman) desde do momento em que descobre que possui poderes até à altura em que fica amnésico. Pelo o meio, ficaremos a conhecer a sua relação com o seu meio-irmão Victor (interpertado Liev Schreiber), tambem conhecido por Sabertooth, conheceremos o seu grande amor (interpertado por Lynn Collins) e a famosa operação que transforma os seus ossos no famoso metal indestrutível, Adamantium.
No que se refere à interpertação, os actores conseguem reecarnar bem as personagens, até mesmo os "novatos" na saga X-Men. Hugh Jackman volta a interpertar um Wolverine que o tornou conhecido no mundo do cinema e Liev Schreiber dá-nos um Sabertooth com mais emoção e complexo do que aquele que se viu no filme "X-Men", dando um retrato ideal da personagem da banda desenhada. O resto do elenco acaba por ser sólido, mas o facto de muitos deles não durar mais do que duas cenas, ajuda. Os que acabam por se destacam, são o grande amor de Logan, Kayla Silverfox, e Remy LeBeau (mais conhecidos pelos fãs como Gambit). A primeira, não tráz nenhuma novidade ao gênero de personagem já visto no cinema e o espectador acaba por vê-la como "mais uma" no filme. Já no caso de Gambit, o actor Taylor Kitsch traz-nos um retrato fiél da personagem, sendo o melhor secundário do filme (e tambem aquele que aparece mais, tirando os dois actores principais).
No que toca à parte técnica, os cenários do filme são fiéis, não só à banda desenhada, como também aos filmes já lançados (ex: local onde Logan recebe o seu "novo esqueleto"). No departamento de efeitos especiais, continua muito bem, fazendo as habilidades dos mutantes muito reais, sendo um dos maiores trunfos do filme.
"X-Men Origins: Wolverine" abre a época de verão de boa forma (87 milhões de dólars só no primeiro fim-de-semana nos EUA), dando hora e meia de entrenimento garantido e muita acção, com um argumento sólido e boas interpertações, sendo a de Hugh Jackman a de maior destaque. No entanto, acaba por ser um filme que não irá agradar a todos, mas não será uma desilusão para o espectador de ter gasto o valor do bilhete.
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